Essa semana os adoradores de fofocas (me incluo nessa categoria!) acompanharam duas brigas entre casais que ocuparam já muito espaço na mídia, primeiro em função do amor que os uniu, e agora do ódio que os separa. Dado Dolabella foi condenado por ter agredido a ex-namorada Luana Piovani, em 2008, e desabafou em seu twitter, dizendo que a maior sentença tinha sido namorar a atriz. Já Stephany Brito perdeu o direito a ganhar 20% dos proventos do jogador Alexandre Pato, o que lhe daria a “bagatela” de R$ 130 mil mensais, e terá de se contentar, por enquanto, com uma mesada de R$ 5 mil. Nesse caso, a decisão ainda pode ser revertida.
Interessante notar que ambos os casais tiveram seu romance amplamente divulgado pela imprensa. Dado e Luana fizeram inúmeras juras de amor eterno, eram vistos em lugares públicos sempre trocando carícias, e pareciam um casal perfeito. Pato e Stephany casaram-se em uma cerimônia de conto de fadas, com direito a muitos sorrisos na saída da igreja e alegres acenos aos fãs.
Apesar de as cenas de amor entre os dois casais estarem gravadas em fotos e vídeos, o que vemos hoje na imprensa (e imaginem o que pode estar acontecendo fora das vistas do público!) são mostras do mais puro rancor. Dizem que amor e ódio estão muito próximos, e isso parece ser a mais pura verdade quando envolve o fim de um relacionamento.
Também vemos essa situação no dia a dia. Casais que pareciam perdidamente apaixonados de repente tornam-se inimigos mortais. Separações sempre são dolorosas, por mais que aconteçam de comum acordo. É claro que a pessoa rejeitada vai sofrer. Ninguém gosta de ser abandonado por quem jurou amor eterno. Ninguém casa já pensando na separação. As pessoas se unem acreditando que a relação será para sempre. Porém, de repente, tudo acaba.
Vinícius de Morais dizia “que seja eterno enquanto dure”. Quando qualquer relacionamento acaba, o mais comum é notarmos que uma das partes segue a vida, enquanto a outra fica remoendo o que houve. O mais espantoso é que essa pessoa nem percebe que, enquanto está remoendo um relacionamento que acabou, a outra está se abrindo para outro amor.
Já vi mulheres e homens ficarem anos tentando infernizar a vida daquele(a) que foi embora. Ou acreditando que, mesmo o(a) outro(a) já estando em um novo relacionamento, pode haver uma volta. Amor e ódio fazem parte dos sentimentos de todo ser humano. Em igual intensidade, podem ser nossa salvação ou perdição. Ficar idolatrando alguém que se foi é tão doentio quanto querer se vingar a qualquer custo dessa pessoa. Quando um relacionamento acaba, dói. Mas dói muito mais deixar de viver a própria vida, para querer a vida de outra pessoa.
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